Livreto Celebrativo | Santa Missa de Posse Canônica de Posse Paróquial


   
 LIVRETO DE POSSE CANÔNICA 
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
06. 06. 2024


RITOS INICIAIS 


Fora da igreja, esteja o novo pároco, a procissão de entrada e o celebrante, seja o Bispo ou um delegado por ele. Então o celebrante entrega ao novo pároco as chaves da igreja, com as seguintes palavra, ou outras semelhantes:


ENTREGA DAS CHAVES DA IGREJA

Pres: Recebe as chaves da igreja e cuida da parte do povo de Deus que te é confiada. Desempenha com verdadeira caridade e contínua alegria a missão de Pároco, procurando em tudo agradar a Cristo, o Bom Pastor, do qual foste constituído ministro.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.



Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o celebrante diz:

Pres.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

℟.: Amém.


O celebrante, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres.: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.

℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.


Leitura do documento de Nomeação / Provisão

Todos sentam-se. O Bispo recebe a mitra. O Chanceler do Bispado ou outro presbítero designado faz a leitura do documento. No final a assembleia aclama a nomeação do novo Pároco.





PROVISÃO CANÔNICA | PADRE LEONY MARIANO

A todos que esta lerem ou desta tomarem conhecimento, graça e paz de Deus, nosso Pai. 


"Todo sumo sacerdote é escolhido dentre os homens e designado para representá-los em questões relacionadas a Deus, para oferecer presentes e sacrifícios pelos pecados" (Hb 5,1). Essa passagem ressalta a responsabilidade crucial do pároco como intermediário entre a comunidade e o divino, incumbido de conduzir rituais e ofertas em busca da reconciliação espiritual. Assim, o múnus sacerdotal no trabalho de ser pároco é intrinsecamente ligado à sua missão de orientar e facilitar a conexão entre os fiéis e o sagrado.

Dessa forma, tomamos conhecimento de que, em decorrência das necessidades espirituais e administrativas da Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e Capela Sagrado Coração de Jesus, pertencente à nossa Diocese e após ouvir os responsáveis, considerando as qualidades e aptidões do Reverendíssimo Padre Leony Mariano, no interesse pastoral, decidimos nomeá-lo como e Pároco desta referida paróquia. 

No desempenho deste sagrado encargo pastoral, o reverendíssimo comprometer-seá a realizar todas as ações que se coadunem com o correto zelo sacerdotal, em conformidade com as normas canônicas, os documentos do Magistério e as diretrizes pastorais vigentes nesta Diocese. É imperativo que o reverendíssimo esteja atento, em particular, às seguintes responsabilidades inerentes à missão do Pároco, impostas através do Código de Direito Canônico: 

Cân. 528 — § l. O pároco está obrigado a providenciar para que a palavra de Deus seja integralmente anunciada a todos os que residem na paróquia; por isso procure que os fiéis leigos sejam instruídos nas verdades da fé, sobretudo pela homilia que se deve fazer todos os domingos e festas de preceito, e pela instrução catequética, e fomente as atividades pelas quais se promova o espírito evangélico, mesmo no respeitante à justiça social; tenha peculiar cuidado com a educação católica das crianças e dos jovens; esforce-se sumamente por que, associando a si também o trabalho dos fiéis, a mensagem evangélica chegue igualmente àqueles que se tiverem afastado da prática da religião ou que não professem a verdadeira fé.

§ 2. Vele o pároco por que a santíssima Eucaristia seja o centro da assembleia paroquial dos fiéis; trabalhe para que os fiéis se alimentem pela devota celebração dos sacramentos e que de modo especial se aproximem com frequência dos sacramentos da santíssima Eucaristia e da penitência; esforce-se de igual modo ainda por que os mesmos sejam levados à prática da oração também em família, e tomem parte consciente e ativa na sagrada liturgia, que o pároco, sob autoridade do Bispo diocesano, deve orientar na sua paróquia, e na qual está obrigado a vigiar para que sub-repticiamente se não introduzam abusos. 

Cân. 529 — § 1. Para desempenhar com zelo o ofício de pastor, esforcese o pároco por conhecer os fiéis confiados ao seu cuidado; para isso, visite as suas famílias, partilhando sobretudo das suas preocupações, angústias e lutos e confortando-os no Senhor e, se tiverem faltado em quaisquer pontos, corrija-os prudentemente; auxilie com grande caridade os doentes, particularmente os que estão próximos da morte, confortando-os solicitamente com os sacramentos e encomendando a Deus as suas almas; dedique particular cuidado aos pobres, aos aflitos, aos solitários e aos emigrantes e aos que padecem dificuldades especiais; trabalhe ainda por que os cônjuges e os pais perseverem no cumprimento dos próprios deveres, e fomente o incremento da vida cristã na família. 

§ 2. O pároco reconheça e promova a parte própria que os fiéis leigos possuem na missão da Igreja, fomentando as associações dos mesmos fiéis para fins religiosos. Coopere com o Bispo próprio e com o presbitério da diocese, esforçando-se também porque os fiéis tenham cuidado da comunhão paroquial, e bem assim porque se sintam membros não só da diocese, mas também da Igreja universal, e participem ou sustentem as obras destinadas a promover a mesma comunhão. 

Dado e passado sob o selo de nossa chancela, aos trinta e um dias do mês de maio, festa da visitação de Nossa Senhora, do ano do Senhor de dois mil e vinte e quatro, ano jubilar de nossa comunidade. Cordialmente, in Cor Iesu, 

† JOÃO CARLOS Card. VITALI 

Bispo Diocesano 

MONS. WALLACE RONCALI 

Chanceler

Todos aclamam:
Ass.: Graças a Deus.

A Missa segue como de costume, com o convite ao Ato Penitencial. 

Pres.: Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.


Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O celebrante diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
℟.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.

℟.: Senhor, tende piedade de nós.


Pres.: Cristo, tende piedade de nós.

℟.: Cristo, tende piedade de nós.


Pres.: Senhor, tende piedade de nós.

℟.: Senhor, tende piedade de nós.


ORAÇÃO DO DIA


Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos pedimos humildemente: afastai de nós o que é nocivo, e concedei-nos tudo o que for útil. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.  
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém. 


PRIMEIRA LEITURA

(2Tm 2, 8-15)


O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.


Leitor: Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo Caríssimo, lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi, ressuscitado dentre os mortos, segundo o meu evangelho. Por ele eu estou sofrendo até às algemas, como se eu fosse um malfeitor; mas a palavra de Deus não está algemada. Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos, para que eles também alcancem a salvação, que está em Cristo Jesus, com a glória eterna. Merece fé esta palavra: se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos. Se nós o negamos, também ele nos negará. Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo. Lembra-lhes tais coisas e conjura-os por Deus a evitarem discussões vãs, que de nada servem a não ser para a perdição dos ouvintes. Empenha-te em apresentar-te diante de Deus como homem digno de aprovação, como operário que não tem de que se envergonhar, mas expõe corretamente a palavra da verdade.


Ao final acrescenta:

Leitor: Palavra do Senhor.

Todos aclamam:

Ass.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSÓRIAL

(Sl 24)


O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.


℟. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos! — Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! Vossa verdade me oriente e me conduza, porque sois o Deus da minha salvação. ℟. — O Senhor é piedade e retidão, e reconduz ao bom caminho os pecadores. Ele dirige os humildes na justiça, e aos pobres ele ensina o seu caminho. ℟. — Verdade e amor são os caminhos do Senhor para quem guarda sua Aliança e seus preceitos. O Senhor se torna íntimo aos que o temem e lhes dá a conhecer sua Aliança. ℟.

Segue-se o Aleluia ou outro canto.

No Evangelho, mesmo que haja diáconos, neste dia convém que seja proclamado pelo Pároco. Como de costume, primeiro o Bispo deita incenso no turíbulo, em seguida o Pároco se aproxima do Bispo, pede a benção e recebe o Evangeliário de suas mãos. O Bispo diz:

Pres.: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual foste constituído mensageiro. Transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares.

Sac.: Dá-me a tua bênção.

O celebrante diz em voz baixa:

Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Sac.: Amém.


O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

EVANGELHO

(Mc 12, 28b-34)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:

Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.

℟.: Ele está no meio de nós.


O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.

℟.: Glória a vós, Senhor.


Diác. ou Sac.: Naquele tempo, um mestre da Lei aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”. O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”. Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.


Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.

℟.: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA

 

Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sentindo do rito de posse.


RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS


Terminada a homilia, o Pároco aproxima-se do Bispo que está na sede de báculo e mitra; e permanecendo de pé diante do Bispo renova suas promessas que fez na ordenação, respondendo às perguntas:
Pres.: Filho caríssimo, diante do povo que será entregue aos teus cuidados, renova o propósito de prometeste na ordenação.
Queres desempenhar sempre o teu encargo, como fiel cooperador da Ordem episcopal, apascentando o rebanho do Senhor sob a direção do Espírito Santo?
Pároco: Quero.


Pres.: Queres celebrar com devoção e fidelidade os mistérios de Cristo, para louvor de Deus e santificação do povo cristão, segundo a tradição da Igreja?
Pároco: Quero.


Pres.: Queres unir-te, cada vez mais ao Cristo, Sumo Sacerdote, que se entregou ao Pai por nós, e ser com ele consagrado a Deus para a salvação dos homens?
Pároco: Quero.


Pres.: Queres com dignidade e sabedoria desempenhar o ministério da palavra, proclamando o Evangelho e ensinando a fé católica?

Pároco: Quero, com a graça de Deus.


O Bispo:

Pres.: Prometes reverência e obediência ao teu Bispo?

Pároco: Prometo.

Pres.: Deus, que te inspirou este bom propósito, te conduza mais à perfeição.

Logo em seguida o Pároco professa a fé e presta o juramento segundo as normas do direito. 

Terminada a renovação das promessas sacerdotais o Bispo ainda sentado dirige-se ao Pároco com as seguintes palavras:

Pres.: Querido filho, hoje vos é confiada a missão de dirigir o povo cristão desta Paróquia e de ensiná-los o que a Igreja recebeu de Jesus Cristo. Para isso, convém que agora, na presença deste mesmo povo, professes publicamente aquela mesma fé que lhes deve ensinar.

PROFISSÃO DE FÉ

O Pároco se ajoelha diante do Bispo e recita a seguinte profissão de fé:

Pároco: Eu, Leony Mariano, creio firmemente e professo todas e cada uma das verdades contidas no Símbolo da Fé, a saber: Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus: e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém. Com firme fé também creio tudo o que na palavra de Deus escrita ou transmitida se contém e que é proposto como divinamente revelada e de fé pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo magistério ordinário e universal. Firmemente também acolho e guardo todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. Enfim presto minha adesão com religioso acatamento de vontade e inteligência às doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pela Conferência dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo.

Terminada a profissão de fé, Pároco continua de joelhos e faz o juramento de fidelidade. O diácono ou outro ministro sustenta o Evangeliário e o administrador/vigário paroquial impondo a mão direita sobre o Evangeliário diz:


JURAMENTO DE FIDELIDADE


Eu, padre Leony Mariano, ao assumir o ofício de Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Diocese de Fortaleza, prometo conservar sempre a comunhão com a Igreja católica, quer em palavras por mim proferidas, quer em meu procedimento. Com grande diligência e fidelidade desempenharei os ofícios, pelos quais estou ligado em função da Igreja, tanto universal, como particular, na qual, conforme as normas do direito, sou chamado a exercer meu ofício. Ao desempenhar meu ofício, que em nome da Igreja me foi conferido, guardarei integralmente o depósito da fé, que com fidelidade transmitirei e explicarei; quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas. Hei de seguir e promover a disciplina comum de toda a Igreja, e acatar a observância de todas as leis eclesiásticas, sobretudo aquelas que estão contidas no Código de Direito Canônico. Com cristã obediência seguirei o que declaram os sagrados Pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente auxílio aos Bispos Diocesanos, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja. Assim Deus me ajude e os Santos Evangelhos, que toco com minhas mãos.

Ao término da Missa o Pároco deve assinar os documentos da profissão de fé e juramento de fidelidade juntamente com o Bispo

ENTREGA DO BATISTÉRIO, CONFESSIONÁRIO E DO SACRÁRIO

Entrega do Batistério.
Pres: Recebe os instrumentos utilizados no Batismo dos novos filhos de Deus. Cuida para que a vida divina recebida neste sacramento cresça e se desenvolva sempre mais no coração dos fiéis.

Entrega do Confessionário. 
Pres: Recebe a estola roxa, veste usual para a administração do Sacramento da Penitência. Sê zeloso nesse ministério e distribui aos pecadores as riquezas da misericórdia infinita do Senhor.

Entrega da Capela do Santíssimo.
Pres: Lembra-te de que a Eucaristia é ápice e a fonte de todo culto e da vida cristã, em que se realiza a unidade do povo de Deus e se completa a construção do Corpo de Cristo. Por isso, recebe a chave do sacrário e zela com todo o cuidado para que a Eucaristia seja o centro de toda a ação pastoral e de toda a vida desta Paróquia.

Se nesta ocasião o celebrante for um outro presbítero delegado pelo Bispo Local, o empossado continua a presidência da celebração.

OFERTÓRIO


Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS


No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.


Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres.: Senhor, confiantes em vosso amor de Pai, acorremos com nossos dons ao santo altar. Concedei-nos que, ao celebrarmos os vossos mistérios, sejamos purificados por vossa graça santificadora. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém. 


PREFÁCIO DOS DOMINGOS DO TEMPO COMUM III
A salvação da humanidade por Jesus Cristo feito homem.

Este prefácio também pode ser usado nos domingos do Tempo Comum.
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Nós reconhecemos que pertence à vossa imensa glória socorrer a nós mortais com a vossa divindade e servir-vos da nossa condição mortal como remédio para nos libertar da morte e abrir-nos o caminho da salvação, por Cristo, Senhor nosso. Por ele os coros dos Anjos adoram a vossa grandeza e se alegram eternamente na vossa presença. Concedei, também a nós, associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III


O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.


Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres.: Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.


Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Pres.: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!


Pres.: 
Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!


1C: 
Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Paulo e o nosso Bispo João Carlos, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama:

℟.: Amém.


RITO DA COMUNHÃO


Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: 
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.


O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.


SAUDAÇÃO DA PAZ


Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.


Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

Ou: 

Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.


O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO


O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.


Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.


O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
 
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
 
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Governai, Senhor, pelo vosso Espírito os que alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho. Dai-nos proclamar a nossa fé não somente em palavras, mas também pela verdade das nossas ações, para que mereçamos entrar no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém. 

BÊNÇÃO FINAL

 

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

 

Na Missa pontifical, o Bispo recebe a mitra e, estendendo as mãos, diz:
Bispo: O Senhor esteja convosco.
Todos respondem:
℟.: Ele está no meio de nós
Bispo: Deus, pastor e guia da Igreja, te guarde constantemente com sua graça para cumprirdes com fidelidade o dever de Pároco.
 
℟.: Amém.

Bispo: Ele te conceda, cada vez mais, forças para seres no mundo servo e testemunha da verdade e do amor de Deus e ministro fiel da reconciliação.
 ℟.: Amém.

Bispo: Ele continue te guiando e te fazendo verdadeiramente pastor, de forma que leves a este novo povo a ti confiado o Pão vivo e a Palavra de vida, e assim cresçam na unidade do Corpo de Cristo.
 ℟.: Amém.

Bispo: a todos vós aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso Pai + e Filho + e Espírito + Santo.  ℟.: Amém.

Bispo: : A alegria do Senhor seja a vossa força ide em paz e o Senhor vos acompanhe! 
 ℟.: Graças a Deus!


MONS. WESLEY MAX BARRETO
Coordenador Pastoral

CÔNEGO ENZO SILVA
 Secretario Pastoral






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