Livreto Celebrativo | Abertura da Porta Santa da Catedral de Fortaleza

 LIVRETO CELEBRATIVO

ABERTURA DA PORTA SANTA DA CATEDRAL DE FORTALEZA
06.03.2024
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RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

1. Reúna-se o povo em uma igreja separada da igreja jubilar em que se abrirá a Porta Santa, nem tão longe nem tão perto da mesma. Quando todos estiverem reunidos, dada a hora marcada, o bispo dirige-se à sede presidencial enquanto se canta um hino.

Terminado o canto, o bispo e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o bispo, voltado para o povo, diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

2. Em seguida, o bispo, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

3. Após isso, o bispo convida o povo a bendizer a Deus, com os textos da Sagrada Escritura.
Pres: Bendito és Tu, ó Pai: só realizaste grandes maravilhas.
Ass: Eterno é o Seu amor.

O bispo prossegue:
Pres: Bendito és Tu, Filho Unigênito, que nos libertaste dos nossos pecados pelo teu sangue.
Ass: Eterno é o Seu amor.

O bispo conclui:
Pres: Bendito és Tu, Espírito Santo, consolador da alma, dulcíssimo alívio.
Ass: Eterno é o Seu amor.

4. Em seguida, exorta os fiéis com as seguintes palavras:
Caríssimos fiéis, nós todos, em união com a Sé Apostólica de roma, estamos aqui congregados para abrirmos solenemente esta Porta Santa, por ocasião do ano jubilar de 2024-2025. No passado dia 22 de fevereiro, festejando a Cátedra do bem-aventurado apóstolo Pedro, o Santo Padre Paulo II, inagurou solenemente na Basílica de São Pedro o ano jubilar com a abertura da Porta Santa. Nos preparamos para ela com as reflexões, e animados com o tema “Juventude missionária: ação e vocação” e o lema extraído dos Atos dos Apóstolos “a Igreja em estado permanente de missão”, desejamos que o fervoroso impulso missionário da Igreja no Minecraft se renove a cada dia.

5. Guarda-se, então, alguns instantes em silêncio. Depois o bispo, de mãos unidas, diz:
Pres: Oremos.

E todos oram com o bispo, por algum tempo, em silêncio.

Então o bispo, de braços abertos, reza a oração:
Ó Deus onipotente e cheio de misericórdia, humildemente vos suplicamos que o nosso louvor jubiloso seja recebido por vós, e que a nossa alegria se propague, pela atuação do Espírito, por toda a comunidade de fiéis reunidos em Minecraft, para que todos, unidos, encontremos no Cristo Jesus, cuja vinda esperamos, o motivo de sermos e existirmos, o amor e a santidade. Ele que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

6. Depois todos se sentam e lê-se, do ambão, o texto de Proclamação do Jubileu Santo, constando da abertura da Porta Santa nas igrejas particulares (n. 3-7).

Da Bula de Proclamação do Jubileu Santo de 2024-2025.
[...]

3. Há momentos em que somos chamados de forma ainda mais intensa para fixar nossos olhos na grande missão, para nos tornarmos um sinal eficaz da ação do Pai. Por esse motivo, proclamamos o Jubileu Santo dos dez anos da Comunidade Católica de Minecraft, sendo este como um tempo favorável para a Igreja fortalecer-se e ser mais eficaz no testemunho dos irmãos.

4. O Ano Santo Jubilar será inaugurado em 22 de fevereiro de 2024, na festa da Cátedra de São Pedro, quando solenemente abriremos a Porta Santa da Basílica Vaticana. Essa festa litúrgica representa o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história: “Bem-aventurado és tu, Simão, porque não foi a carne e o sangue que a ti o revelou, mas sim meu Pai que está nos céus. E eu te digo, a ti, que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus. E tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus, e tudo o que desatares na terra será desatado também nos céus” (Mt 16,16-19).

5. A Porta Santa será aberta na Catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão, no domingo seguinte, dia 25. Nos domingos seguintes, a Porta Santa será aberta nas outras Basílicas Papais. Estabelecemos que, a partir do dia 03 de março, em cada Igreja particular - na catedral, que é a igreja-mãe para todos os fiéis, ou na conatedral ou em uma igreja de significado especial - se abra uma Porta durante todo o Ano Santo. Por decisão do Ordinário, ela também poderá ser aberta nas basílicas e santuários, locais onde muitos peregrinos frequentemente se sentem tocados pela graça e encontram o caminho da conversão e da missão. Assim, cada Igreja particular estará diretamente envolvida na vivência deste Ano Santo como um momento de graça e renovação espiritual. Deste modo, o Jubileu será celebrado tanto em Roma quanto nas Igrejas particulares, como sinal visível da comunhão da Igreja inteira.

6. Este será um momento especial para os membros de diferentes dioceses e igrejas se envolverem, por meio da oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às missões. É uma ocasião permeada pela graça e alegria: graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, concede sabedoria e fortaleza àqueles que estão abertos à sua ação; alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado para evangelizar o mundo, sustenta e acompanha nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, gostaríamos de propor um trecho bíblico que encontramos no Evangelho segundo Lucas (cf. 10,21-23).

7. O evangelista conta que o Senhor enviou os setenta e dois discípulos, em duplas, para anunciarem nas cidades e aldeias que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Ao cumprir essa missão de anúncio, os discípulos retornaram cheios de alegria, sendo a alegria um aspecto marcante dessa primeira experiência missionária. O Mestre divino disse-lhes: “Não se alegrem porque os espíritos lhes obedecem, mas sim porque seus nomes estão escritos no Céu”. Nesse momento, Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, ó Pai (...)”. Em seguida, voltando-se para os discípulos, disse-lhes particularmente: “Felizes são os olhos que veem o que vocês estão vendo” (Lc 10,20-21.23).

[...]
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

7. Todos se levantam, o bispo recebe o báculo, e o diácono convida o povo à procissão, dizendo:
Pres: Irmãos em Cristo, caminhemos em nome de Cristo: Ele é o caminho que nos conduz neste ano de ação e de vocação.

8. Então todos seguem em procissão até a igreja jubilar em que se abrirá a Porta Santa, enquanto canta-se a ladainha de todos os Santos.

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9. Após todos chegarem e se acomodarem, o bispo, de mitra, aproxima-se da Porta Santa, e, de mãos unidas, diz:
Pres: Esta é a porta do Senhor.
Ass: Por esta porta entram os justos.

Pres: Abra-me as portas da Justiça.
Ass: Entrarei para agradecer ao Senhor.

10. Então o bispo recebe o báculo, bate três vezes na Porta Santa, depõe o báculo e a abre. Em seguida recebe o báculo e, prostrando-se de joelhos, reza em silêncio por alguns instantes.

Depois, levanta-se e conclui:
Pres: Por Vossa grande misericórdia entrarei na Vossa casa, Senhor. Abri-me as portas da Justiça 
Ass: Prostrar-me-ei em direção ao Vosso templo santo 

11. O bispo recebe o livro dos Evangelhos e, erguendo-o, diz a antífona (Jo 10,9);
Pres: “Eu sou a porta, diz o Senhor, quem passar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagens.”

depois, precedido pelos ministros do incenso e da cruz, leva-o em procissão até a estante feita em local apropriado, de preferência, em frente ao altar.

Enquanto isso, canta-se o hino do Jubileu.

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12. Chegando ao altar, todos o beijam em sinal de veneração. O bispo depõe a capa, se reveste da casula e incensa a cruz e o altar. Depois, segue para a cátedra ou sede presidencial.

13. Após isso, seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison) e a oração coleta. Depois, a Missa procede como de costume.

ATO PENITENCIAL

14. Seguem-se as invocações:

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós. 

Pres: Cristo, tende piedade de nós. 
Ass: Cristo, tende piedade de nós. 

Pres: Senhor, tende piedade de nós. 
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:

ORAÇÃO DO DIA

15. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Concedei-nos, Senhor, que, formados pela observância quaresmal e alimentados pela vossa palavra, nos dediquemos de todo o coração à prática da santa penitência e perseveremos unidos na oração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

16. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados. 

PRIEMIRA LEITURA 
(Dt 4, 1. 5-9)

Leitura do Livro do Deuteronômio

Moisés falou ao povo, dizendo: “Agora, Israel, ouve as leis e os decretos que eu vos ensino a cumprir, para que, fazendo-o, vivais e entreis na posse da terra prometida que o Senhor Deus de vossos pais vos vai dar. Eis que vos ensinei leis e decretos conforme o Senhor meu Deus me ordenou, para que os pratiqueis na terra em que ides entrar e da qual tomareis posse. Vós os guardareis, pois, e os poreis em prática, porque neles está vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todas as leis, digam: ‘Na verdade, é sábia e inteligente esta grande nação!’ Pois, qual é a grande nação cujos deuses lhe são tão próximos como o Senhor nosso Deus, sempre que o invocamos? E que nação haverá tão grande que tenha leis e decretos tão justos, como esta lei que hoje vos ponho diante dos olhos? Mas toma cuidado! Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixes escapar do teu coração por todos os dias de tua vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos”.

Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

17. Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.

18. O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 147)

Glorifica o Senhor, Jerusalém!

— Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião, canta louvores ao teu Deus! Pois reforçou com segurança as tuas portas, e os teus filhos em teu seio abençoou. 

— Ele envia suas ordens para a terra, e a palavra que ele diz corre veloz. Ele faz cair a neve como lã e espalha a geada como cinza. 

— Anuncia a Jacó sua palavra, seus preceitos, suas leis a Israel. Nenhum povo recebeu tanto carinho, a nenhum outro revelou os seus preceitos.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

19. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

GLÓRIA A CRISTO, PALAVRA ETERNA DE PAI, QUE É AMOR! 

– SENHOR, TUAS PALAVRAS SÃO ESPIRITO, SÃO VIDA; SÓ TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA!

GLÓRIA A CRISTO, PALAVRA ETERNA DE PAI, QUE É AMOR!

20. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

EVANGELHO
(Mt 5, 17-19)

21. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:

Diác: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

22. O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

23. Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino dos Céus.

Diác: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
24. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra.

25. Terminada a homilia, quando for prescrito, canta-se ou recita-se o símbolo ou profissão de fé:

PROFISSÃO DE FÉ
(Niceno-constantinopolitano)

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se inclinam.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Em seguida ao símbolo, faz-se a oração universal:
Pres: Irmãos: oremos para que a Igreja presente em Minecraft continue a sua missão apostólica com a mesma intensidade e fidelidade com que viveram as primeiras testemunhas de Cristo, dizendo com confiança: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Igreja edificada sobre os Apóstolos do Cordeiro, para que não ofereça aos homens ouro e prata, mas a fé e a esperança em Jesus Cristo, oremos.

Pelo Papa Francisco e pelos bispos e fiéis a ele unidos, para que, cheios do Espírito Santo, transmitam ao mundo a palavra de Jesus, oremos.

Pelos presbíteros, missionários e catequistas, para que levem aos fiéis e aos pagãos o feliz anúncio do Evangelho, oremos.

Pelos responsáveis das nações, para que trabalhem, sem desfalecer, pela justiça e pela paz no mundo inteiro, oremos.

Pelos fiéis e catecúmenos perseguidos até à morte, para que o testemunho dos Apóstolos os estimule, e o seu sangue seja semente de cristãos, oremos.

Pelos membros da nossa Comunidade, para que, celebrando a abertura de seu Jubileu de 10 anos de missão e evangelização, renovem seu compromisso, louvem a Deus e O sirvam nos mais necessitados, oremos.

O presidente conclui dizendo:
Pres: Senhor, Deus onipotente, que confirmastes com o poder do vosso braço o humilde testemunho dos Apóstolos, concedei-nos a graça de sermos arautos do Evangelho, pela força e a sabedoria do Espírito. Por Cristo Senhor nosso.
Ass: Amém. 

OFERTÓRIO

26. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

27. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

28. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

29. Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

30. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

31. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

32. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

33. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

34. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

35. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

36. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Recebei, Senhor, com estas oferendas, as preces do vosso povo; e defendei de todos os perigos os fiéis que celebram estes mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA QUARESMA II
(A penitência espiritual)

37. Este prefácio também pode ser usado na Quaresma, principalmente nos domingos, quando não se deve rezar outro prefácio mais apropriado.

38. Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

39. O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pois estabelecestes este tempo privilegiado de salvação, para que vossos filhos e filhas, livres dos afetos desordenados, recuperem a pureza do coração, e, usando as coisas que passam, dediquem-se mais às que não passam. Por isso, com todos os Anjos e Santos, nós vos louvamos sem cessar, cantando a uma só voz:

40. Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
(Cânon Romano)

41. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Paulo, o nosso Bispo Bergoglio, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.

42. Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

43. "Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria,* a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
44. O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

45. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres: Dignai-vos,óPai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.

46. O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

47. Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

48. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
 
49. Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

50. Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
51. Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
52. De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

53. Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

54. Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
Ass: Amém.

Segue o rito da comunhão.

RITO DA COMUNHÃO

55. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
56. O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

57. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
58. O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

59. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass.: Amém.

60. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

61. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

62. Enquanto isso, canta-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
63. Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

64. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

65. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Vós me ensinais vosso caminho para a vida, junto a vós, Senhor, felicidade sem limites. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
COMUNHÃO

66. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

67. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

68. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

69. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

70. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

DEPOIS DA COMUNHÃO

71. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
72. E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Santifique-nos, Senhor, esta mesa celeste da qual participamos; e, purificando-nos de todo erro, ela nos torne dignos das vossas promessas. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.
____________________

ORAÇÃO DO ANO JUBILAR 
Por ocasião do Ano da Jubilar de Nossa Comunidade

Pres: Senhor, a Vós elevamos nossos corações cheios de gratidão pela bênção dos últimos 10 anos de nossa comunidade. Diante de Vós, reconhecemos a importância deste espaço virtual que une corações, promove amizades e fortalece os laços fraternos entre os que buscam a fé.

Damos graças, Senhor, por cada membro desta comunidade, por suas contribuições, pela partilha de amor, amizade e alegria que se manifestam em cada construção e encontro virtual. Que o espírito de solidariedade e compaixão continue a crescer entre nós, guiando-nos no caminho da fraternidade e do respeito mútuo.

Dignai-vos a abençoar todos os que trabalham neste meio dedicando seu tempo e esforço para manter este espaço de evangelização. A eles, concedei sabedoria, paciência e discernimento para guiar a comunidade no caminho da paz e da justiça. Que este jubileu seja um marco para um novo ciclo de crescimento espiritual, no qual possamos continuar sendo um farol de fé e esperança para todos os que nesta comunidade encontram refúgio e inspiração.

Abençoa-nos, Senhor, na perseverança da construção de um ambiente que reflita a tua luz e amor. Que nossas ações e palavras sejam sempre guiadas pela tua vontade, e que possamos testemunhar, através deste espaço, a beleza da comunhão e da amizade cristã.

Senhor, fonte da vida e verdade, suscitai em nós o desejo de sermos santos. Fazei que entendamos que esta luz não parte de nós, mas sim de Ti. Formai-nos testemunhadores do santo evangelho em todos os lugares, principalmente nos confins ainda não desbravados. Ajudai-nos a crescer na caridade e conservar-nos na santidade. Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres.: Dominus vobiscum.
O po.vo responde:
Ass.: Et cum spiritu tuo.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres.: Sit nomen Domini benedictum.
Ass.: Ex hoc nunc et usque in sæculum.

Pres.: Adjutorium nostrum in nomine Domini.
Ass.: Qui fecit cælum et terra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Benedicat vos omnipotens Deus, † Pater, et Filius, et Spiritus Sanctus.
Ass.: Amen.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.

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