Livreto Celebrativo | Bênção da Paróquia da Sagrada Família e Ereção Canônica.


LIVRETO CELEBRATIVO
BÊNÇÃO DA PARÓQUIA DA SAGRADA FAMÍLIA 
EREÇÃO CANÔNICA 

27/10/2023

RITOS INICIAIS


Entrada na igreja

Reunido o povo, enquanto se canta o canto de entrada, o Bispo com os presbíteros celebrantes, os diáconos e os ministro, todos paramentados, tendo à frente o crucífero, saem da sacristia e pelo meio da Igreja dirigem-se para o presbitério.

    Chegada a procissão ao presbitério, o celebrante, sem beijar o altar nem incensá-lo, vai diretamente para sua cadeira; os outros ocupam seus devidos lugares.


Terminado o canto, o celebrante inicia a celebração com o sinal da cruz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.


Por fim, saúda o povo, com estas palavras ou outras semelhantes, tiradas de preferência da Sagrada Escritura:

Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.

Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 


BÊNÇÃO E ASPERSÃO AD ÁGUA

Em seguida, o celebrante benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo, as paredes da nova igreja ou oratório. Os ministros levam ao celebrante que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O celebrante convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Com grande alegria estamos aqui reunidos, meus irmãos e minhas irmãs, para oferecer a Deus esta nova igreja. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja. Mas atendamos antes de tudo a que, reunidos pela fé e pela caridade, somos nós mesmos a Igreja, plantada no mundo, sinal e testemunho de amor com que Deus ama a toda humana criatura.
 
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o celebrante prossegue: 
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda da culpa; se tornassem seus membros e coerdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos à nós e a todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


O celebrante, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.


Depois da aspersão do altar, o celebrante volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:

Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.

Ass: Amém.


HINO DE LOUVOR


Em seguida, à exceção da Missa dominical ou de dia de semana de dia de semana do tempo do Advento e da Quaresma, canta-se o hino Glória a Deus nas alturas.


Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!


ORAÇÃO DO DIA 


Terminado o hino, o celebrante, de mãos unidas, diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Em seguida, excetuando-se os dias incluídos na Tabela dos Dias Litúrgicos, o celebrante, de mãos estendidas, diz esta oração:
Nós vos pedimos, Senhor, fazei descer a vossa bênção sobre esta igreja que nos concedestes edificar. Concedei que todos os fiéis que aqui se congregarem por amor à vossa palavra e aos santos mistérios, sintam presente Jesus Cristo, que prometeu estar no meio de todos os reunidos em seu nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA


Se nunca foi celebrada a Missa na Igreja, leva-se ao Bispo, o Lecionário da Missa. O celebrante, de pé, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:

Pres: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação. 

Ass: Amém.


O celebrante entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.


PRIMEIRA LEITURA

(Gn 32, 23-33)


O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.


Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos


Irmãos, estou ciente que o bem não habita em mim, isto é, na minha carne. Pois eu tenho capacidade de querer o bem, mas não de realizá-lo. Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim. Portanto, descubro em mim esta lei: Quando quero fazer o bem, é o mal que se me apresenta. Como homem interior ponho toda a minha satisfação na lei de Deus; mas sinto em meus membros outra lei, que luta contra a lei da minha razão e me aprisiona na lei do pecado, essa lei que está em meus membros. Infeliz que eu sou! Quem me libertará deste corpo de morte? aGraças sejam dadas a Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor.


Ao final acrescenta:

Leitor: Palavra do Senhor.

Todos aclamam:

Ass: Graças a Deus.


RESPONSÓRIO

(Sl 16)


O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.


— Ensinai-me a fazer vossa vontade!


— Dai-me bom senso, retidão, sabedoria, pois tenho fé nos vossos santos mandamentos! 


— Porque sois bom e realizais somente o bem, ensinai-me a fazer vossa vontade!


— Vosso amor seja um consolo para mim, conforme a vosso servo prometestes. 


— Venha a mim o vosso amor e viverei, porque tenho em vossa lei o meu prazer! 


— Eu jamais esquecerei vossos preceitos, por meio deles conservais a minha vida. 


— Vinde salvar-me, ó Senhor, eu vos pertenço! Porque sempre procurei vossa vontade. 


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

 Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor. (Jo 10, 14) 


Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.

 

O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.


O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

Diác: Amém.


Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.


EVANGELHO

(Mt 9, 32-38)


O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.


O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.

Ass: Glória a vós, Senhor.


Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.


Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

Diác ou Sac: Palavra da Salvação.

Ass: Glória a vós, Senhor.


O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:

Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.


Depois do Evangelho, o celebrante faz uma homilia, explicando as leituras bíblicas e o sentido do rito.


PROFISSÃO DE FÉ


Terminada a homilia, recita-se o Creio e se faz a Oração dos fiéis, como de costume. 


Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;

(Todos se inclinam)

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,

(Todos erguem-se)

padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.


BÊNÇÃO DO ALTAR


O celebrante aproxima-se do altar a ser abençoado. Nesse ínterim, canta-se um canto apropriado.


Terminado o canto, o celebrante, de pé, dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:

Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, a nossa comunidade se reuniu cheia de alegria para a bênção deste altar. Sigamos este rito com toda a atenção e peçamos a Deus que olhe com bondade para a oblação da Igreja, que será oferecida neste altar, e faça de seu povo uma dádiva eterna.


E todos rezam em silêncio por algum tempo. Depois, o celebrante, com as mãos estendidas e em alta voz, diz: 

Pres: Vós sois bendito, ó Deus, que benignamente acolhestes o sacrifício do vosso Cristo, oferecido no altar da cruz, para a redenção do gênero humano; e, para celebrar sua memória, reunis, com amor de Pai, vosso povo ao redor da mesa do Senhor. Olhai, pois, Senhor, para este altar que preparamos para celebrar os vossos mistérios. Seja ele o centro de nosso louvor e da ação de graças; a ara, onde oferecemos, sacramentalmente, o sacrifício de Cristo; a mesa, onde partiremos pão e beberemos do cálice da unidade; seja a fonte de onde nos jorre a perene água da salvação; e, aproximando-nos de Cristo, a pedra vida, nele cresçamos qual templo santo, sobre o altar dos nossos corações, o sacrifício de uma vida santa, sacrifício agradável em louvor de vossa glória.

Ass: Bendito seja Deus para sempre.


    O celebrante coloca incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Depois, volta à sua cadeira, é incensado e senta. Os ministros, percorrendo a igreja, incensam o povo e a nave.


Terminada a oração de benção do altar, o celebrante, próximo ao tabernáculo que vai benzer, voltado para a assembleia, convida os fiéis a Oração, dizendo:
Pres: Oremos.
E, se for oportuno, todos oram em silêncio, por algum tempo. O sacerdote profere a oração da bênção, dizendo:
Senhor, Pai santo, que destes aos homens o verdadeiro pão do céu, dignai-vos lançar a bênção sobre nós e sobre este tabernáculo, preparado para guardar o sacramento do Corpo e Sangue do vosso Filho, a fim de que nós, adorando o Cristo aqui presente, sejam sempre levados a unir-nos ao mistério de sua redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
O celebrante coloca incenso e passa a incensar o tabernáculo.


LITURGIA EUCARÍSTICA


Os acólitos cobrem o altar com a toalha e, se convier, ornamentam-no com flores; colocam os castiçais com velas, exigidas pela celebração da Missa e, se for o caso, a cruz.


Preparado o altar, alguns fiéis trazem pão, vinho e água para a celebração do sacrifício do Senhor. O celebrante, sentado, recebe os dons. Enquanto estes são apresentados, podem-se cantar um canto apropriado de ofertório.


Tudo preparado, o celebrante dirige-se ao altar e beija-o. A Missa prossegue como de costume; contudo, NÃO SE INCENSAM AS OFERENDAS NEM O ALTAR. Mas, se nesta celebração não foi necessário benzer ou dedicar o altar, faz-se a incensação de costume.


Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!


Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.


Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.


O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.


O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS


No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.


Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Amém.


PREFÁCIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.


Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

O povo aclama:

Ass: Santificai e reuni o vosso povo!


Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,

une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,

une as mãos

que nos mandou celebrar este mistério.

O povo aclama:

Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!


Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.


Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.


Em seguida, diz:

Pres: Eis o mistério da fé!

O povo aclama:

Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.


O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

O povo aclama:

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.


Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

O povo aclama:

Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!


1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, N. (o santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

O povo aclama:

Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!


2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!


* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.


2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!


3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,

une as mãos

por Cristo, Senhor nosso.

O povo aclama:

Ass: A todos saciai com vossa glória!


3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

O povo aclama:

Ass: Amém. 


RITO DA COMUNHÃO


Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: 

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. 

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!


O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.


O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.


SAUDAÇÃO DA PAZ


Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

CORDEIRO DE DEUS

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.


Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.


O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.


O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. 

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO


O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.


Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.


Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.


Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.


O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.


SE FOR SER INAUGURADA A CAPELA DO SANTÍSSIMO, DEIXA-SE A ÂMBULA SOBRE O ALTAR E O BISPO FAÇA A ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO SEM SOLIDÉU.

 

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

 

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Tendo recebido o penhor da vida eterna, nós vos suplicamos, ó Deus, que, seguindo os ensinamentos de São Bento, vos sirvamos fielmente na oração e amemos os irmãos com caridade ardente. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.


INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO


O celebrante volta para o altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento: depois, põe o véu de ombros e toma a píxide nas mãos, cobertas com o véu. Organiza-se então a procissão, em que se conduz o Santíssimo Sacramento, com luzes e incenso, pela nave da igreja até à capela da reposição, indo à frente o crucífero. Durante a procissão canta-se um canto apropriado.


Quando a procissão chegar à capela da reposição, o celebrante depõe a píxide sobre o altar ou no tabernáculo, cuja porta fica aberta, e, pondo incenso no turíbulo, incensa, de joelhos, o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de todos terem orado durante algum tempo em silêncio, o diácono recolhe a píxide no tabernáculo ou fecha a porta do mesmo; e o ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.


Se a capela onde o Santíssimo Sacramento foi colocado fica bem à vista dos fiéis, o celebrante dá imediatamente a bênção da Missa. Se não, a procissão regressa pelo caminho mais breve ao presbitério e o Bispo dá a bênção ou do altar ou da cátedra.


BÊNÇÃO FINAL

 

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

 

O celebrante diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.


Em seguida, o Diácono, se oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras semelhantes:

Inclinai-vos para receber a bênção.

 

Então o celebrante, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-0, dizendo:

Pres: O Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a bênção desta casa, vos faça transbordar de bênção divinas.

Ass: Amém.

 

Pres: Aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.

Ass: Amém.

 

Pres: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os Santos a herança da vida eterna.

Ass: Amém.

 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo.

Ass: Amém.


Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

Ass: Graças a Deus.


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

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