CELEBRAÇÃO DE CONDECORAÇÃO E ENTREGA DO TÍTULO DE MONSENHOR
A entrega do título honorífico de monsenhor pode ser celebrada durante a santa missa, após a homilia e o credo ou fora da santa missa, tal decisão fica à carga que fará a entrega de tal título.
Vale relembrar que unicamente quem nomeia um presbítero monsenhor é o Santo Padre.
Após a nomeação pelo santo padre, o bispo desse presbítero deverá entregar o título honorífico ao mesmo.
Canta-se o cântico de entrada
O Bispo inicia o rito na cátedra, dizendo:
Ass.: Amém.
Pres.: A paz esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.
ORAÇÃO
Pres.: Senhor nosso Deus que pela efusão do Espírito Santos continue derramando vossas graças sobre estes vossos servos, a frente de seu ministério sacerdotal para a constante edificação da vossa Santa Igreja e do vosso santo sacrifício. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Um ministro designado dirige-se ao ambão e proclama o evangelho.Ass.: Ele está no meio de nós.
Min.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
Ass.: Glória a vós Senhor.
Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.
Ass.: Glória a vós Senhor.
Após a leitura do evangelho, o bispo faz a pregação sobre o evangelho e a condecoração.
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS E IMPOSIÇÃO DO BARRETE
Após a reflexão é feita a renovação das promessas sacerdotais dos padres condecorados.
O bispo interroga-os dizendo:
Pres.: Reverendíssimos padres, a Santa Igreja lhes confia e afirma a continuidade na missão que já prometestes e iniciastes, quando fostes ordenados presbíteros.
Pres.: Prometes continuar a serviço da Santa Igreja no exercício de sua missão?
Condecorados: Sim, prometo.
Pres.: Prometes lealdade e obediência a mim e aos meus sucessores?
Condecorados: Sim, prometo.
Pres.: Prometes manter-se firme na missão sacerdotal a frente de tal ministério, contribuindo para a difusão da palavra de Deus e celebrando o santo sacrifício?
Condecorados: Sim, prometo.
Pres.: Que Deus Todo-Poderoso continue o bem que em vós começou, acumulando-os de graças.
Ass.: Amém.
O presbítero com o título de "Capelão de Sua Santidade" aproxima-se do bispo e ajoelha-se
O bispo com o barrete de monsenhor nas mãos, impõe no condecorado dizendo:
Pres.: Recebes pois o símbolo do reconhecimento do teu impulso sacerdotal, firmando pois a tua fé no Cristo a pedra angular.
O condecorado "Capelão de Sua Santidade" retorna ao posto inicial e o bispo conclui
Pres.: Senhor nosso Deus que pela efusão do Espírito Santos continue derramando vossas graças sobre estes vossos servos, a frente de seus ministérios sacerdotais para a constante edificação da vossa Santa Igreja e do vosso santo sacrifício. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.
LEITURA DA BULA APOSTÓLICA
SERVVS SERVORVM DEI.
saúde, paz e bênção apostólica.
A perene aliança de Cristo com sua Igreja encontra reflexo no ministério sacerdotal, sinal do amor eterno de Deus pelo seu povo (cf. Ef 5,24-25). Tal aliança é vivida cotidianamente por meio da entrega zelosa de presbíteros que, configurados a Cristo Sacerdote, atuam como pastores, mestres da fé e servidores do altar. Reconhecendo o valor deste ministério e os méritos daqueles que, com fidelidade e amor, dedicam suas vidas à edificação do Reino de Deus, a Sé Apostólica confere títulos honoríficos como sinal de apreço e estímulo ao serviço contínuo.
De acordo com o Motu Proprio Ordine ad Presbyterus, reiteramos que tais dignidades não são títulos de prestígio mundano, mas sinais visíveis de comunhão eclesial e de estímulo para o impulso evangelizador. Os títulos honoríficos, como reflexo do serviço eclesial, são meios de animar a renovação missionária no clero, para que este exerça seu apostolado com ardor e humildade.
Portanto, depois de consultarmos os prelados das diversas Igrejas Particulares e examinarmos as razões, qualidades e aptidões apresentadas, decretamos a Concessão das Dignidades Honoríficas a seguir:
PRELAZIA DE HONRA DE SUA SANTIDADE
Conferimos a dignidade de Prelado de Honra de Sua Santidade ao seguinte presbítero, reconhecendo sua dedicação e seus serviços à Igreja, também prestados na Cúria Romana ou nas Nunciaturas Apostólicas:
I. S. Rv.mª Gian Carlos, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Fortaleza.
CAPELANIA DE SUA SANTIDADE
Conferimos a dignidade de Capelão de Sua Santidade ao seguinte presbítero, em reconhecimento por sua fidelidade ao ministério e dedicação ao cuidado pastoral em suas circunscrições eclesiásticas:
I. S. Rv.mª Heitor Lopes, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Fortaleza.
Também dispomos que, aqueles que recebem estas dignidades somente estão autorizados a usar as vestes eclesiásticas apropriadas à sua nova condição, conforme as disposições do supracitado Motu Proprio Ordine ad Presbyterus, das normas litúrgicas e dos bons costumes, a partir da entrega das insígnias. Esta entrega deve ocorrer “em celebração, seja Eucarística, seja da Palavra ou da Liturgia das Horas, presidida pelo Delegado Pontifício ou pelo Bispo Diocesano, logo após a homilia. Para tal ocasião, lê-se a condecoração enviada pelo Santo Padre e o presidente entrega nas mãos do monsenhor o seu barrete sem nada dizer, então o monsenhor o coloca na cabeça e saúda o presidente. Depois, procede-se o rito como de costume” (N.º 8). Sendo Prelado de Honra, não recebe-se o barrete, devendo-se, se o usar, ser inteiramente negro.
Ademais, reiteramos com veemência que este título, de natureza honorífica, não altera a missão fundamental do sacerdote, que permanece dedicada à pregação do Evangelho, à celebração dos sacramentos e ao serviço da comunidade cristã. Deste modo, exortamos os sacerdotes assim honrados a continuarem desempenhando seu ministério com humildade e espírito de serviço, lembrando-se de que toda honra na Igreja deve ser orientada para a maior glória de Deus e a edificação de seu povo.
Finalmente, suplicamos que a Santíssima Virgem Maria, Mãe da Igreja, acompanhe estes presbíteros em sua missão e os inspire a seguir o exemplo do Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo.
Dado em Roma, junto de São Pedro, aos dois dias do mês de maio, do Ano Santo do Jubileu de 2025 - Peregrinos de Esperança, segundo de nosso Pontificado.
Após isso podem ser ditos alguns avisos a comunidade.
Encerrado o rito, o bispo concede a benção:
Ass.: Ele está no meio de nós.
Pres.: Bendito seja o nome do Senhor.
Ass.: Agora e para sempre.
Ass.: Que fez o céu e a terra.
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
Depois, o diácono ou o próprio bispo diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.