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prot. nº 004/2024
PLANO DE PASTORAL - PRIMEIRO SEMESTRE
A todos que esta lerem ou desta tomarem
conhecimento, graça e paz de Deus, nosso Pai.
1. O
governo diocesano requer do bispo a autoavaliação e a visão de futuro, a fim da
evolução diocesana, no que se refere ao regimento interno e ações internas e
externas. Além do mais, como é escrito no decreto Pasces Oves Meas, “é
necessário que o bispo seja solícito para com a igreja particular de modo que a
persevere sempre na constância, utilizando-se de recursos que sempre deem
avivamento à igreja particular, abarcando todos os fiéis”[1].
2. Nesse
sentido, vimos por bem a elaboração deste plano de pastoral semestral, a fim de
elencar os planejamentos e anseios de nossa diocese. Este plano será dividido
de acordo com as necessidades pastorais diocesanas, sendo de acordo com o que
foi abordado na reunião preliminar com o colégio de consultores.
PARTE
I
ÂMBITO
FORMATIVO
3. O
Seminário é o coração da diocese e é joia rara aos olhos do bispo diocesano,
pois é a partir dele que se faz o futuro da diocese. Nesse sentido, fica
planejado ao seminário:
§1 A
ereção do Seminário Maior São José, abarcando o antigo seminário propedêutico
e, agora, podendo dar formações a todos os níveis, de acordo com o decreto Scientia
et Veritas, do Papa Paulo II;
§2 A
elaboração de apostilas formativas para o que se erige, de acordo com o §1;
§3 A
revitalização da estrutura de formadores, deixando o corpo formativo mais
preparado;
§4 A
reforma externa do prédio do seminário.
4. No que
se refere à formação contínua do clero, “o bispo tem a responsabilidade de
cuidar do seu clero. Isso inclui a formação, a supervisão e o apoio espiritual
e pastoral dos sacerdotes que estão sob sua autoridade. O bispo, como pai
espiritual, deve estar atento às necessidades e desafios enfrentados pelo
clero, garantindo que estejam bem equipados para cumprir sua missão pastoral”[2].
Nesse sentido, ficam planejados:
§1 A
elaboração de formações para todo o clero;
§2 A
promoção das catequeses semanais e de grupos de estudo;
§3 A
elaboração de um retiro para os padres, a fim de incentivá-los no trabalho
pastoral;
§4 A
criação da ouvidoria da diocese, formada pelo secretário do bispado e um
membro, a fim de perceber os problemas que ocorrem na diocese.
PARTE II
ESTRUTURA
PASTORAL
5. O
bispo diocesano tem, segundo a Pasces Oves Meas, “o dever de apascentar,
que engloba a responsabilidade de reger e cuidar do povo de Deus e do clero, é
um dos princípios fundamentais do papel do bispo na Igreja. Esse dever é
inspirado na imagem do bispo como pastor, seguindo o exemplo do Bom Pastor,
Jesus Cristo, que deu a vida por suas ovelhas (cf. Jo 10,11).
6. Nesse
sentido, em primeiro lugar, a diocese deve ter uma base propícia para o
trabalho laical, o que, pelo que observo, a nossa Igreja Particular ainda não
tem. Nesse sentido, fica expresso o desejo:
§1 Da
criação da pastoral familiar, destinada aos leigos, utilizando dos meios
sociais corretos para auxiliá-los na boa vivência cristã em Minecraft;
§2 Da
nomeação de pessoas que competem a esse desígnio, a fim de promover o trabalho
e a ação laicais na nossa diocese.
7. Agora,
em se tratando dos aspectos pastorais, há a necessidade da criação de uma
pastoral que seja responsável pela liturgia na diocese – seja na elaboração de
ritos, na confecção do semanário litúrgico e na organização de eventos
diocesanos. Nesse sentido, a diocese precisa
§1 Da
criação da pastoral de liturgia, a fim de ser a responsável pelo que foi
tratado no nº7;
§2 Da
nomeação de clérigos que estejam aptos para o serviço litúrgico, no que se
refere à pastoral litúrgica, devendo ser estes estudiosos sobre a liturgia e
disponíveis para o trabalho da pastoral.
8. Além
do mais, um dos anseios meus como bispo diocesano, é formar o povo desta
diocese. E, nesse sentido, é importante um espaço para estas formações e catequeses.
Outrossim, como um bom jesuíta, admiro a leitura filosófica e teológica, sendo
assim, fica elaborada
§1 A construção
do Centro de formação e catequese Santo Agostinho, que ficará por
responsabilidade dos jesuítas;
§2 A
formação contínua diocesana, organizando eventos de catequese para espalhar a
doutrina e a fé católica.
9.
Noutro aspecto, para uma maior organização das atividades diocesanas, é necessária
a elaboração de uma rotina ou agenda semanal diocesana com os eventos da diocese.
Além do mais, estas agendas auxiliarão e muito nos relatórios mensais que a
diocese envia à nunciatura apostólica.
10. E,
enfim, para abarcar todas essas necessidades das pastorais, é evidente a
necessidade da construção de um centro de pastoral ou um prédio curial, a fim
de unir gabinetes para todas as funções das pastorais diocesanas.
PARTE III
ASPECTOS
VISUAIS
11.
Primeiramente, devemos entender que a nossa comunidade é, por natureza, visual,
virtual. Nesse sentido, é importantíssima a discussão sobre este alicerce na
nossa diocese. Portanto, planejam-se:
§1 A
criação da pastoral da comunicação (PASCOM Diocesana), com as nomeações
decorrentes;
§2 A
reforma geral do site da diocese;
§3 A
reforma nos grupos da diocese, unindo-os numa só comunidade e criando outros
grupos anexos a esta para as pastorais e movimentos;
§4 O
revigoramento da página do Instagram.
PARTE IV
ASPECTO
HISTÓRICO
12. Observando
com veemência o que foi decretado na Successionem Servare, do Papa Paulo
II, na qual retrata o valor histórico da comunidade e a importância do zelo
para o qual, elaboram-se:
§1 O resgate histórico da Diocese a fim de arquivar na cúria e no site oficial da diocese;
§2 O alistamento do clero diocesano;
§3 O alistamento das capelas e igrejas, com suas respectivas coordenadas e história paroquial;
§4 História da cátedra diocesana; dos bispos que passaram;
§5 O fichamento dos documentos principais da diocese (ereções, nomeações etc.).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
13. No
início do exercício de meu múnus como Bispo Diocesano desta amada diocese,
desejo ardentemente, unido a todo o clero e povo de Deus, trabalhar com
solicitude e zelo para o bem desta diocese.
14. Ademais, peço o comprometimento de todos para que nossa diocese evolua em vários aspectos, pois um bispo sozinho não faz nada na diocese. É preciso a ajuda de todos, principalmente daqueles que estão mais próximos da administração de nossa diocese.
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[1]
Decreto Pasces Oves Meas (Dicastério para os Bispos), 45;
[2] Decreto
Pasces Oves Meas (Dicastério para os Bispos), 41;