Livreto Celebrativo | Posse Canônica do I Bispo Prelado de Fortaleza

 

PROCISSÃO DE ENTRADA 

Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O Bispo, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A paz esteja convosco.
Ass.: O amor de Cristo nos uniu.

O Bispo poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

Em seguida, presbítero designado, ou um diácono, realiza a leitura da Bula de Nomeação Episcopal

Bula de Nomeação | Prelazia de Fortaleza

  

PAVLVS, EPISCOPVS,
SERVVS SERVORVM DEI,

Ao querido irmão Erick Breno Bergoglio,
eleito bispo prelado de Fortaleza
e a todos que a esta lerem ou desta tomarem conhecimento,
saudação e bênção apostólica.
 


Diz o Mestre, o Cristo: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7,16). A passagem da árvore que dá bons frutos, destacada no Evangelho de Mateus, convida à autorreflexão sobre a qualidade de nossas ações e escolhas na vida. A metáfora sugere que, como árvores, somos reconhecidos pelos frutos que produzimos. Isso nos desafia a examinar constantemente nossas motivações e a alinhar nossas vidas com valores essenciais, aspirando a ser fontes de amor, bondade e justiça. A mensagem instiga a um compromisso contínuo com o crescimento espiritual e moral, buscando contribuir positivamente para o bem comum e manifestar, através de nossas vidas, a presença divina.

Outrossim, observando a crescente atividade do Vicariato de Fortaleza, o Santo Padre, neste mesmo dia, lançou a bula “Proficitis viam vestram”, erigindo-o à situação de Prelazia, em suas letras.

Ademais, contemplando os bons frutos que tu, estimado irmão, produzistes no antigo vicariato, cremos que és a pessoa mais indicada para continuar os trabalhos nesta nova missão em Fortaleza, agora como Prelazia.

Portanto, utilizando nossa autoridade apostólica e considerando a orientação do Dicastério para os Bispos, é com imenso prazer que te nomeamos para ocupar a função de bispo prelado da Prelazia de Fortaleza, atribuindo a ti todas as responsabilidades e obrigações vinculadas a tão nobre incumbência.

Além do que foi posto, desejamos que esta sua missão seja um trabalho que incite ainda mais este exercício contínuo de discernimento e formação que lhe é dado por Cristo. Instigamos-te a sempre, mais e mais, colocar-se com prontidão ao serviço do povo de Deus. Que Maria, primeira cristã, seja exemplo em sua caminhada e interceda por ti ao Senhor da Messe.

Dado e passado em Roma, aos seis do mês de janeiro, do ano do Senhor de dois mil e vinte e três, ano jubilar de nossa comunidade, segundo de nosso Pontificado.



Pavlvs Pp. II
Pontifex Maximvs


Et ego,
 JOÃO C. BULCÃO      

    

Ao fim da leitura da Bula, todos dizem: 
Ass: Graças a Deus.

Entoa-se então um canto para o Colégio dos Consultores cumprimentar o Bispo empossado.

HINO DE LOUVOR

Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, em cada uma das Igrejas que peregrinam pela Terra, manifestais a vossa Igreja una, santa, católica e apostólica. Concedei benigno à vossa família permanecer unida ao seu pastor, e, pelo Evangelho e pela Eucaristia, ser congregada no Espírito Santo de tal modo que expresse dignamente a universalidade do vosso povo, e se torne no mundo sinal e instrumento da presença de Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Primeira Leitura 
(Is 61,1-3)

O Senhor me ungiu e enviou-me para dar a boa-nova aos humildes.

Leitura do Livro do Profeta Isaías

O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição, o manto do louvor, em vez da capa da tristeza.

Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

(Após as leituras, é aconselhável um momento de silêncio para meditação.)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Salmo Responsorial
(Sl 22,1-6)

– O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma.

- O Senhor é o pastor que me conduz; / não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes / ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha / e restaura as minhas forças.

- Ele me guia no caminho mais seguro / pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, / nenhum mal eu temerei; Estais comigo com bastão e com cajado; / eles me dão a segurança!

- Preparais à minha frente uma mesa, / bem à vista do inimigo, e com óleo vós ungis minha cabeça; / o meu cálice transborda. 

- Felicidade e todo bem hão de seguir-me / por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei / pelos tempos infinitos.

leitor dirige-se ao ambão para a segunda leitura, que todos ouvem sentados.

Segunda Leitura 
(1Pd 4,7b-11)

Sede bons administradores da multiforme graça de Deus.

Leitura da Primeira Carta de São Pedro
Caríssimos:

Vivei com inteligência e vigiai, dados à oração. Sobretudo, cultivai o amor mútuo, com todo o ardor, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros uns com os outros, sem reclamações. Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um ponha à disposição dos outros o dom que recebeu. Se alguém tem o dom de falar, proceda como com palavras de Deus. Se alguém tem o dom do serviço, exerça-o como capacidade proporcionada por Deus, a fim de que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, em virtude de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder, pelos séculos dos séculos. Amém.

Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação das oferendas
17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Pres: Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Pres: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
Pres: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres: Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Ao celebrar o memorial do imenso amor do vosso Filho, rogamos humildemente, Senhor, que, pelo ministério da vossa Igreja, o fruto da obra redentora sirva para a salvação do mundo inteiro. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres:  Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pois, pelo sangue do vosso Filho e pela força do Espírito, quisestes congregar de novo os filhos dispersos pelo pecado, para que a Igreja, povo reunido na unidade da Trindade, seja reconhecida como corpo de Cristo e templo do Espírito Santo, para o louvor da vossa imensa sabedoria. Por isso, unidos aos coros dos Anjos, nós vos louvamos e cantamos alegres a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N., e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
℟.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santíssimo em que Maria, intacta em sua virgindade, deu à luz o Salvador do mundo. Veneramos em primeiro lugar a memória da mesma Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. 
℟.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos,ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

Pres.: MISTÉRIO DA FÉ E DO AMOR!
℟.: TODAS AS VEZES QUE COMEMOS DESTE PÃO E BEBEMOS DESTE CÁLICE, ANUNCIAMOS, SENHOR, A VOSSA MORTE, ENQUANTO ESPERAMOS A VOSSA VINDA!
Ou, para recitação:
Pres.: Mistério da fé e do amor!
℟.: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não phor nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
O povo aclama:
Ass: Amém. 

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.

Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Floresçam, Senhor, nesta vossa Igreja, e perdurem até o fim, a integridade da fé, a santidade dos costumes, o amor fraterno e a piedade autêntica; e não deixeis de conduzir com vossa proteção esta Igreja que sempre alimentais com a vossa Palavra e o Corpo do vosso Filho. Que vive e reina pelos séculos dos séculos
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém. 

Ao final, procede algum cântico para a saudação do novo Vigário.

ATA DE POSSE

O Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Ao Décimo terceiro dia do mês de janeiro do Ano dois mil e vinte e quatro às 19h00min, na catedral de São José, Sé Prelática, na presença do  Revmo. Sr. Dom Guilherme Ravelli, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Bispo Prelado de Fortaleza o Exmo. e Revmo. Sr. Erick Breno Bergoglio Ferraz. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita por Dom Guilherme Ravelli, este pediu  que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Erick Breno Bergoglio Ferraz como bispo de Fortaleza, lendo as Letras Apostólicas de nomeação, emanadas do Vaticano. Após a leitura do documento, Dom Guilherme Ravelli entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Erick Breno Bergoglio Ferraz, dando posse ao novo bispo, que presidiu à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Padre Wallace Roncalli, testemunha de tal posse, bem como por Dom Erick Breno Bergoglio Ferraz,  e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.

Fortaleza, treze de janeiro do ano Dois Mil e Vinte Quatro. 
BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres.: Dominus vobiscum.
O po.vo responde:
Ass.: Et cum spiritu tuo.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres.: Sit nomen Domini benedictum.
Ass.: Ex hoc nunc et usque in sæculum.

Pres.: Adjutorium nostrum in nomine Domini.
Ass.: Qui fecit cælum et terra.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Benedicat vos omnipotens Deus, † Pater, et Filius, et Spiritus Sanctus.
Ass.: Amen.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica omite-se o rito de despedida.

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